15 de outubro de 2010

"PORTUGÛES SUAVE"


OUTRAS CONVERSAS
"François Mauriac completaria hoje 125 anos. A minha geração ainda leu livros como ‘O Deserto do Amor’ ou ‘O Ninho de Víboras’ – foram publicados nos anos setenta e a revolução varreu-os. Mauriac também sofreu desse mal em França e, apesar de o Nobel lhe ter batido à porta em 1952, os primeiros anos do pós-guerra foram-lhe difíceis, perseguido pela esquerda. Era um escritor de posições dilaceradas pela dúvida, o que não ia bem com os tempos. Nos seus romances (escrevia com delicadeza), são centrais essa dúvida e os dramas espirituais, individuais e familiares (depois da morte soube-se que teve paixões homossexuais). Foi um polemista político que amou a França do seu tempo, culta e conservadora (o Maio de 68 colocou-o na lista dos inimigos). Valia a pena voltar a lê-lo."
Fonte:Crónicas de Francisco José Viegas

UM LIVRO

"O ENIGMA DE PARIS" - Pablo De Santis, Publicações Dom Quixote, Revº./2008;

OUTRAS MÚSICAS

"AN INDIAN´S WEEK " - Henri Texier Azur Quartet - Label Bleu /1993;