27 de janeiro de 2014

Clássicos policiários



"Desde que E. W. Hornung, nos finais do século XIX, criou o seu Raffles, a Literatura Policial passou a contar com um subgénero que iria florescer por diante e em que surge, como herói recorrente, um gatuno que, não obstante as tropelias praticadas, se rege por um código de honra muito seu, não hesitando em punir os vilões e até, muitas vezes, a actuar como detective, castigando aqueles que cometeram crimes graves, mas que, pela posição social ou pela astúcia do método utilizado, fugiriam à alçada da Justiça oficial. Desta plêiade de modernos Robins dos Bosques – em que viria a inserir-se, mais tarde, o “Santo”, de Leslie Charteris, e The Toff, de John Creasey –, sobressai, pela irreverência, pelo garbo e pela ousadia, o inolvidável Arsène Lupin, de Maurice Leblanc. Em Salteador e Cavalheiro (The Brigand – 1927), Edgar Wallace soube explorar o mesmo figurino, criando a mais conseguida réplica britânica do inolvidável gentleman-cambrioleur." Fonte: Editora Livros do Brasil.